Boa noite. Fechamos esta terça-feira, dia 21 de Setembro, com a habitual crónica de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
Já sabe que o dia começa às 10H00, com a Revista de Imprensa, aqui no seu blogue de televisão. Ate lá!
Palhaçadas e magias
1. Carrega no Botão é um tremendo engano da RTP. Fernando Mendes e José Carlos Malato são provavelmente os valores mais fortes da televisão pública. Individualmente são um sucesso, inimitáveis no seu estilo. Em conjunto, já o escrevi, atropelam-se, anulam-se. E é por isso que ambos não têm nada a ganhar com este casamento forçado. De qualquer forma, o formato é mau. E o público sabe disso. Só assim se entende que dois comunicadores que conseguem a solo entre 25 e 30% de share nos seus programas, se estampem ao comprido com 15% quando estão juntos, como aconteceu no último sábado. Mais grave: a curva de audiência é sempre a descer ao longo do programa: começou com 19, acabou com 11.
2. A SIC, que tão bem sabe vender os seus produtos, não acreditou em Minutos Mágicos. Tinha uma esperança que aquilo resultasse, mas não se empenhou muito. Comparativamente às outras estreias da rentrée, foi discreta na promoção do novo programa de magia, que ainda por cima assenta num conceito interessante: a itinerância, o ilusionismo explicado ao povo, feito na rua, com a presença de anónimos. Pouca gente sabia da estreia e o resultado foi o que se viu: 15% de share às dez da noite de sábado.
3. A TVI orgulhou-se da gala Somos Portugal, que apresentou aos portugueses na quarta-feira passada. Orgulhou-se tanto, que a repetiu no domingo à tarde. Em ambas as exibições, liderou as audiências. Eu, que admiro algumas das estrelas da estação que se prestam àquelas palhaçadas, tive vergonha reflexa. Não deles, mas por eles. O povo, pelos vistos, não. Eles são Portugal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário