Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.
Às 21:00, o SÓ Séries desta semana entra em linha!
Eu podia escrever-lhe uma ode, mas quero ao menos dedicar-lhe uma crónica de jornal. Sela Ward está de volta ao ecrã, agora como braço-direito de Mac Taylor em CSI: New York - e isso é, inevitavelmente, uma das melhores notícias da temporada. O mínimo que se pode dizer é que a equipa de Jerry Bruckheimer encontrou a solução perfeita para a saída de Melina Kanakaredes (sim, a Stella Bonasera, essa mesmo que já personificava a única razão para assistir a um episódio da série).
Sela Ward é, por esta altura, a mulher mais bonita da TV. Foi-o em Começar de Novo (1999-2002), como uma dona-de-casa-desesperada, um tanto neurótica e outro tanto a dar para o sopeirinha; tornou a sê-lo em Dr. House (2005-2006), no papel da ex-mulher ainda apaixonada, mas certa da impossibilidade de uma vida a dois; continuou a sê-lo nos mais diversos papéis, tanto na televisão como no cinema - e agora vai sê-lo novamente em CSI: New York, como uma assertiva agente da polícia laboratorial.
É que há algo no seu processo de envelhecimento que nos redime. Revista ho-je, na frescura dos seus 30 anos (por exemplo, em Nada em Comum, de 1986, com realização de Garry Marshall), era apenas mais uma mulher bonitinha. Hoje, é uma explosão de luz e de sombra. Na sua pele reside todo um tempo (56 anos dele, por sinal). No seu olhar reside toda uma história. E o que menos importa agora é como vão os argumentistas da série resolver o dilema do desaparecimento de Bonasera.
Se pensava que a televisão tinha acabado com Perdidos, pense melhor. Ainda há Sela Ward - e, por esta altura, nada nos diz que não a haja ainda durante mais duas ou três décadas.
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