14 de agosto de 2010

Fecho


Boa noite. Hoje, em fecho, trazemos-lhe mais uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
A noite de sábado fica completa com a Audimetria Semanal, a partir das 21:00!


O horário perdido
Que impacto terá o novo programa de Fátima Lopes que deverá estrear-se a meio de Setembro na TVI? A pergunta não é um mero exercício especulativo. É que nesta simples questão, e cuja resposta ninguém sabe dar, esconde-se muito do futuro da rentrée televisiva.
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A contratação do trunfo da SIC por parte de André Cerqueira é um sinal de que a estação vai apostar finalmente no último horário que estava há muito desguarnecido. Há dez anos, a aposta da TVI foi na informação, na ficção e no entretenimento em horário nobre. Com os resultados que se sabem. Hoje, não é exagerado dizer que a liderança da TVI segura-se (com menos fulgor que em outros anos, mas, ainda assim, tranquila) com os resultados das suas novelas. Em 2004, o então director-geral, José Eduardo Moniz, investiu na manhã, com Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha no Você na TV!. O formato demorou-se a impor, mas é líder de audiências, apesar da boa réplica que lhe é dado pela concorrência da RTP1.
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Três anos mais tarde, em 2007, As Tardes da Júlia vieram dar competitividade ao horário vespertino da estação da Prisa, sendo que o acesso ao horário nobre estava há muito assegurado com o bom desempenho da saga Morangos com Açúcar, desde 2003 no ar.
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Faltava o horário entre as 17.00 e as 19.00, um buraco negro na programação da TVI, malgrado os esforços de quem por lá passou. O novo programa de Fátima, em que a "bomba" vai pagar as contas lá de casa aos espectadores, tem tudo para explodir. Obrigará a SIC a contra-atacar com algo que não seja "mais do mesmo". E essa é a incógnita...

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