Para lá das 24

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Há dias em que vale mesmo a pena ver televisão. Há dias em que há programas que mereciam ter emissão mundial. Hoje é um desses dias. Quem teve a possibilidade de ver o Vida Nova de 13 de Maio de 2010 sabe bem do que falo.

Comemorou-se hoje o aniversário da “grande” Fátima Lopes. Estive para estar presente em estúdio, mas por vezes a nossa vida não permite fazer tudo aquilo que desejamos. E tanto que eu ambicionava poder lá ter estado, poder estar próximo de alguém que tanto admiro. Mas, como tudo tem uma solução, às 15h30 lá estava eu no sofá à espera que o programa começasse. Foram duas horas e trinta minutos muito bem passados, em que se homenageou uma das melhores apresentadoras do nosso país.

Humilde, como sempre nos habituou, Fátima estava radiante com as surpresas que ia recebendo. Notei-lhe no rosto sempre, mas sempre, uma enorme alegria e felicidade. Ao contrário do que acontece, por vezes, em outros formatos, nos quais também há surpresas, mas que nos dão a impressão de que tudo é encenado, o Vida Nova não me causou essa sensação. Gostei muito de poder ver esta grande festa. Desde a fantástica entrevista do primeiro convidado do programa à apresentadora, à cassete cuja narradora era Beatriz, sua filha, não houve nada de que não gostasse.

A minha admiração por Fátima Lopes não vem de hoje. Desde os meus primeiros anos de vida que me recordo de a ver nos ecrãs. Gostava um dia de poder vir a ter um pouco do seu percurso, de conseguir ser um profissional como ela. Afinal de contas, a apresentadora é uma das mais queridas do público português e uma das mais talentosas. É ela que todas as tardes acompanha os telespectadores, é ela que dá a cara a várias causas de solidariedade, mas Fátima também é mulher, esposa, mãe, filha. No entanto, não é isto que a impede de ser tão boa profissional. Arrisco-me mesmo a dizer que são os seus filhos, o seu marido, a sua família que a ajudam a fazer o seu melhor.

Por muito bem que diga da cara de Vida Nova, o muito será sempre pouco. Sou seu fã e espero continuar a ter o privilégio de a acompanhar nos ecrãs. Numa palavra, descrevo-a como ÚNICA. Única a apresentar, única a entrevistar, única em tudo!

Ela é Fátima, Fátima Lopes. Não a da moda, mas sim, a mais emotiva apresentadora da nossa televisão.