Para lá das 24

Boa noite. Seja bem-vindo ao primeiro Para lá das 24 desta semana.

Opino diariamente sobre televisão, e sei que, para muitos, este meu comentário terá pouca concordância. Mas a verdade é que tenho pena que o Quando o Telefone Toca da SIC tenha terminado. Apesar de ainda não se saber se é um adeus, ou um até já, o concurso das madrugadas da estação de Carnaxide vai deixar em mim muitas saudades.

Sim, é um call-tv assumido, onde não há muito conteúdo, mas é um programa que faz companhia, que nos entretém de certa maneira.
Pessoalmente, foram várias as noites que, durante as minhas férias, me colei ao ecrã da SIC a tentar adivinhar as palavras da torre. Com três apresentadoras simpáticas (destaco obviamente Patrícia Henrique), gostei de ver o programa na última sexta-feira.
Desengane-se se me deitei às 3:30 da manhã. Programei a gravação de Quando o Telefone Toca e, neste sábado, visualizei o concurso.
Existe nele algo presente, que não encontro em Sempre a Somar da TVI - o companheirismo, a equipa, a amizade. Na estação de Queluz de Baixo vejo uma Liliana Aguiar a querer integrar novos projectos no canal da Media Capital, não encontrando porém o seu talento na apresentação.
Por outro lado, e tal como já referi, o decorrer do programa é bastante soturno e monótono, ao contrário de Quando o Telefone Toca da SIC.

Sinceramente, penso que as madrugadas da estação de Carnaxide vão ficar mais pobres, apesar de este tipo de programas não terem muito boa "fama".
Assim como eu, muitos "qttianos" que ficaram conhecidos pelas suas participações (Matos, Maria Conceição, Maria Amélia..) irão sentir o mesmo. A boa disposição do concurso da SIC era notória, e não se encontra em qualquer lado às 2 da manhã. É pena..