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Super Miúdos conseguiu no sábado o seu melhor desempenho desde que se estreou há uma semana. A emissão chegou a 695 mil portugueses e registou 21,3% de quota de mercado, que é um bom resultado para a realidade habitual do prime time da RTP.
O programa tem muito de Sabe mais do Que Um Miúdo de 10 Anos?, apresentado por Jorge Gabriel: vive da competição entre crianças e adultos e parte do pressuposto de que vencer os miúdos é um grande feito. É, talvez, mais diversificado, com provas diferentes, e, portanto, susceptível de cansar menos.
Sílvia Alberto está a agarrar muito bem a oportunidade que José Fragoso lhe deu. Está solta, está genuína, está divertida e cúmplice com adultos e crianças, criando uma empatia forte com o espectador. A mim, que lhe sigo o rasto quase desde o Clube Disney, isso não me surpreende, mas, atentando ao que tem sido a gestão da sua carreira na RTP, Super Miúdos é um passo em frente. Sílvia é uma boa conversadora e tem um encantador sorriso de garota: a opção certa é capitalizar esses trunfos, não é escondê-los atrás do teleponto e de uma maquilhagem pesada.
Com esta nova aposta, a RTP1 foi feliz: provou que tem mais do que José Carlos Malato e Jorge Gabriel para o seu horário nobre. Essa diversidade é boa. Resta perceber se, com o fim das férias escolares da Páscoa, as audiências do programa não se ressentem. Esse, sim, será o verdadeiro teste.
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