Quase dois meses depois de ter perdido a sua “madrinha”, a apresentadora confessou-se à edição desta semana da TV Guia, revelando as saudades que sente de Júlia Pinheiro e os motivos que a levaram a permanecer em Queluz de Baixo, entre muitas outras coisas.
“O que me fez ficar na TVI foram as pessoas, não só as da direcção, mas sem dúvida que há dois nomes incontornáveis: Júlia Pinheiro e Gabriela Sobral, curiosamente agora do outro lado da batalha. Hoje, o nosso director-geral, João Cotrim Figueiredo, é a minha pessoa de confiança”, começa por dizer, justificando de seguida: “Quando todos diziam que a Júlia ia para a SIC e se perguntou por que é que a TVI a mantinha no ar, o João foi brilhante e cavalheiro. Demonstrou gratidão para com uma mulher que deu muito a uma estação e deixou-a ficar até 31 de Dezembro. Sentimos que ele está connosco”, explicou.
Agora com Júlia Pinheiro na SIC, Cristina Ferreira “não sabe” se teria aceite o convite de Carnaxide, mas certamente “teria pensado de outra forma”, afirmou. Contudo, foi precisamente com a “madrinha”, com a sua família e com outras pessoas que lhe “são queridas na TVI” que se aconselhou: “Todas, sem excepção, me deram espaço para decidir. Apesar de a Júlia ser a minha madrinha, nunca fomos de conversar muito, o que é curioso. Ela saiu da TVI e apenas trocámos uma mensagem”, confessou.
Porém, a parceira de Manuel Luís Goucha não conteve as lágrimas quando recordou os últimos momentos que passou ao lado de Júlia Pinheiro em Queluz de Baixo: “O dia mais difícil foi o da gala de Natal. Foi terrível. (…) mas doeu a sensação de que aquilo já não se iria repetir. Custou-me imenso a saída do Zé Eduardo, mas a da Júlia… Ela era o meu pilar, desde que eu entrei na TVI”. Todavia, Cristina Ferreira frisou que a colega não precisou de lhe dizer que se ia embora: “Conversámos sobre outras coisas, que envolviam o trabalho e a TVI, e os olhos dela já nos diziam aquilo que ela não nos dizia directamente”.
A terminar, Cristina Ferreira garantiu ainda que “está bem na TVI” e que não sente necessidade de ter um programa a solo: “Da TVI perceberam que qualquer outra pessoa no meu lugar teria ido (para a SIC). Ainda hoje me perguntam quando é que tenho um programa só meu… E eu digo que não preciso. Não sinto essa ânsia, a de ter um espaço com o meu nome. Senti, também, que tinha que ficar na TVI”.
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