29 de outubro de 2010

Falar Televisão


Sociedade Independente das Companhias

Hoje, 29 de Outubro, a SIC quis voltar a apostar em mais uma das suas habituais maratonas, apelidadas de Companhias. E dada a época estival em que nos encontramos, a emissão especial desta sexta-feira denominou-se de Companhia de Outono.
Com a chegada de Nuno Santos, este tipo de iniciativas começaram desde logo a ser desenvolvidas na SIC. Ou com nome de Dia de Heróis, ou agora, mais recentemente, com as Companhias de Reis, de Portugal ou de Férias, vão-se preenchendo oito horas diárias com a música de sempre (disfarçada em playback), os cantores de sempre, as rábulas humorísticas de sempre e os conteúdos de sempre, ou a falta deles, já que nada de novo trazem. No meio de tudo isto, promoções exaustivas aos passatempos que, regra geral, oferecem automóveis aos telespectadores.


Mas o que leva afinal uma estação comercial a apostar sistematicamente (leia-se, uma vez por mês) neste tipo de formatos?

É difícil conseguir encontrar uma resposta óbvia, até porque, as Companhias temáticas não costumam fazer muito mais audiência do que a Companhia original (a das Manhãs). Estas operações ditas especiais apenas acabam por se revelar mais vantajosas apenas no horário da tarde, onde obtêm shares um pouco mais aceitáveis do que os de Boa Tarde ou do já extinto Vida Nova.

Calcula-se, no fundo, que daquelas oito horas em tudo ocas apenas se retiram dois aspectos positivos: um para a estação, as receitas dos telefonemas para os passatempos, e outro para os espectadores, já que são de ressalvar as óptimas prestações do habituais anfitriões - Merche Romero e Nuno Graciano - que, mesmo assim, conseguem oferecer alguns bons momentos como óptimos entertainers que são.

2 comentários:

JR disse...

"são de ressalvar as óptimas prestações do habituais anfitriões - Merche Romero e Nuno Graciano - que, mesmo assim, conseguem oferecer alguns bons momentos como óptimos entertainers que são".

Concordo plenamente!

Anônimo disse...

não se pode no entanto menosprezar as rábulas humorísticas, pois na minha opinião são óptimos...gosto muito de ver o César Mourao que pude ver em dose tripla...obrigado compnahias