É já no próximo fim-de-semana que as noites de domingo irão, de facto, aquecer. Com A Casa dos Segredos repleta de amores e desamores, entendimentos e desentendimentos, amizades e inimizades, Ídolos irá ter assim um concorrente à altura, que no ano passado não era tão forte (Uma Canção Para Ti). O talent-show da SIC começou bem, mas não conseguiu manter ao longo das suas emissões os bons resultados inicialmente alcançados.
No entanto, a parte mais forte do concurso está quase a chegar. As galas, as actuações dos concorrentes, as músicas interpretadas, as luzes, a dupla de apresentadores, os comentários do júri, as claques, os assobios, os gritos e, acima de tudo, um sonho que une todos os quinze finalistas, serão suficientes para combater Secret Story?
Na minha opinião, talvez. Tudo depende da ligação que os magníficos criem com os telespectadores. Se foram tão fortes como os da terceira edição, então isso será um bom presságio. No entanto, e tendo por base as audições, dá-me ideia de que alguns dos concorrentes sejam ainda muito imaturos. Inexperiência ou idade, podem ser justificações, porém, conseguirão elas ser suplantadas pelo talento dos finalistas?
Os duelos de domingo irão por isso ser renhidos. De um lado teremos uma SIC sedenta de vitória, querendo puxar novamente a atenção dos portugueses para um talent-show que, há menos de um ano, colava miúdos e graúdos frente aos ecrãs. Do outro, existirá uma TVI, com um reality-show apresentado pela comandante Júlia Pinheiro, desejosa de que o investimento na produção do mesmo seja compensado por excelentes audiências.
De fora ficou Operação Triunfo, relegada para os sábados à noite.
Afinal, qual destes três formatos será o vencedor?
Um comentário:
Obviamente que 'A Casa dos Segredos' irá saír vencedora sobre o Ídolos.
É capaz de subir, mas pouco. Toda a gente quer ver coisas novas, e o Ídolos é mais do mesmo do ano passado.
É um bom formato, mas que está muito gasto e não desperta interesse nenhum.
A Casa dos Segredos anda nas bocas do povo, é o programa do momento, e ainda por cima numa altura muito competitiva do jogo, os portugueses não vão querer perder a polémica saída de Vítor ou então do Renato.
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