Durante a reentré de 2008 e 2009, Conceição Lino e o seu Nós Por Cá foram apostas da estação de Carnaxide para o horário que antecede o Jornal da Noite. Mais uma vez, e em 2010, a jornalista volta a ser chamada para os ecrãs de Carnaxide. Ninguém tem dúvidas do seu profissionalismo e, para Conceição Lino, deve saber muito bem ter noção de que existem pessoas superiores a si em termos de funções que continuam a apostar nela.
No entanto, e desta vez, o projecto pelo qual a jornalista dará a cara será diferente de todos os outros que já conduziu. Afinal Conceição Lino, e segundo as últimas notícias, será uma espécie de Rita Ferro Rodrigues ou Júlia Pinheiro. "O que as relaciona?", pergunta o leitor. Ambas começaram na informação, e depressa perceberam que o entretenimento era a sua praia.
A aposta na jornalista para um talk-show é deveras surpreendente. Segundo um profissional da SIC, "há consciência de que com a saída da Fátima (Lopes) era preciso rasgar, apostar em algo novo e surpreendente, porque as pessoas já estão habituadas às caras do costume". De facto, esta justificação está correcta. Uma estação que queira ter um programa vencedor, tem de inovar. Isso não significa que esta atitude resulte sempre em primeiros lugares, em lideranças absolutas. Mas considero que esta opção da direcção de programas da estação de Carnaxide bate certo.
Lançar um talk-show com o Nuno Graciano/Rita Andrade, Vanessa Oliveira, Raquel Strada, Ana Rita Clara/Nuno Eiró, não será a mesma coisa que apostar numa jornalista para apresentar um programa cujo objectivo é retratar vidas, informar, proporcionar conforto aos telespectadores. É diferente. Causa curiosidade no telespectador. "Como se sairá?", "Será que conseguirá estar ao nível dos outros apresentadores?", são duas das perguntas que muitos dos que estão lá casa irão fazer quando virem pela primeira vez Conceição Lino, em pé, a cumprimentar os convidados em estúdio, e a demonstrar os seus sentimentos.
Tudo isto faz sentido.
Só existe um senão. E se o novo programa das tardes não resultar? E se for mais uma aposta falhada do terceiro canal? É certo que um talk-show demora a crescer, mas isso também depende muito da prestação dos apresentadores, da empatia que estes têm com os telespectadores. Mais uma vez recorro ao exemplo de Liliana Campos e Francisco Menezes, que não conseguiram obter bons resultados enquanto dupla. No entanto, na semana seguinte a esta "estreia", Rita Ferro Rodrigues e Nuno Graciano conseguiram aumentar os resultados de Companhia das Manhãs. Será que Conceição Lino conseguirá, sozinha, dar razão a esta grande aposta da estação de Carnaxide? Caso contrário, o que acontecerá? Um pequeno passo atrás, voltando a jornalista para a informação?
As mudanças são boas. Fazem bem. Provocam interesse e curiosidade ao telespectador. No entanto, se elas correm mal, existirão de certeza culpas a ser atribuídas. Em Companhia das Manhãs, o "sacrificado" foi Francisco Menezes. Em Vida Nova, ainda com Fátima Lopes, a culpa pertencia aos temas que eram retratados no talk-show. E com Conceição Lino, o que vai acontecer?
Existirão culpas a ser atribuídas? Esperemos para ver...
No entanto, e desta vez, o projecto pelo qual a jornalista dará a cara será diferente de todos os outros que já conduziu. Afinal Conceição Lino, e segundo as últimas notícias, será uma espécie de Rita Ferro Rodrigues ou Júlia Pinheiro. "O que as relaciona?", pergunta o leitor. Ambas começaram na informação, e depressa perceberam que o entretenimento era a sua praia.
A aposta na jornalista para um talk-show é deveras surpreendente. Segundo um profissional da SIC, "há consciência de que com a saída da Fátima (Lopes) era preciso rasgar, apostar em algo novo e surpreendente, porque as pessoas já estão habituadas às caras do costume". De facto, esta justificação está correcta. Uma estação que queira ter um programa vencedor, tem de inovar. Isso não significa que esta atitude resulte sempre em primeiros lugares, em lideranças absolutas. Mas considero que esta opção da direcção de programas da estação de Carnaxide bate certo.
Lançar um talk-show com o Nuno Graciano/Rita Andrade, Vanessa Oliveira, Raquel Strada, Ana Rita Clara/Nuno Eiró, não será a mesma coisa que apostar numa jornalista para apresentar um programa cujo objectivo é retratar vidas, informar, proporcionar conforto aos telespectadores. É diferente. Causa curiosidade no telespectador. "Como se sairá?", "Será que conseguirá estar ao nível dos outros apresentadores?", são duas das perguntas que muitos dos que estão lá casa irão fazer quando virem pela primeira vez Conceição Lino, em pé, a cumprimentar os convidados em estúdio, e a demonstrar os seus sentimentos.
Tudo isto faz sentido.
Só existe um senão. E se o novo programa das tardes não resultar? E se for mais uma aposta falhada do terceiro canal? É certo que um talk-show demora a crescer, mas isso também depende muito da prestação dos apresentadores, da empatia que estes têm com os telespectadores. Mais uma vez recorro ao exemplo de Liliana Campos e Francisco Menezes, que não conseguiram obter bons resultados enquanto dupla. No entanto, na semana seguinte a esta "estreia", Rita Ferro Rodrigues e Nuno Graciano conseguiram aumentar os resultados de Companhia das Manhãs. Será que Conceição Lino conseguirá, sozinha, dar razão a esta grande aposta da estação de Carnaxide? Caso contrário, o que acontecerá? Um pequeno passo atrás, voltando a jornalista para a informação?
As mudanças são boas. Fazem bem. Provocam interesse e curiosidade ao telespectador. No entanto, se elas correm mal, existirão de certeza culpas a ser atribuídas. Em Companhia das Manhãs, o "sacrificado" foi Francisco Menezes. Em Vida Nova, ainda com Fátima Lopes, a culpa pertencia aos temas que eram retratados no talk-show. E com Conceição Lino, o que vai acontecer?
Existirão culpas a ser atribuídas? Esperemos para ver...
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