Às 21:00, o Frente a Frente entra em linha!
Não, não é verdade: nem todos os projectos de Larry Page e Sergey Brin, mesmo os delineados sob o guarda- -chuva da Google, foram um sucesso - e, para quem não tem consciência disso, eis aí mais o exemplo do Buzz, uma rede social que chegou tarde, nasceu torta e, apesar das sucessivas tentativas para endireitá- -la, ainda não vingou. Mas é provável, mesmo assim, que a nova Google TV, projecto conjunto da Google, da Sony, da Intel e da Logitech, traga mais uma série de importantes transformações no actual paradigma do consumo de televisão. Mesmo se, para já, parece sobretudo uma forma de tentar resgatar o Android, o telemóvel com que Page e Brin tentaram atacar o recente mas poderoso império iPhone.
É que, apresentando-se como um produto desenvolvido primeiramente para o Android, a Google TV vai ter uma importante extensão nos domínios do hardware estático, com o lançamento de uma série de novos dispositivos para a sala de estar. E isso, numa altura em que a tecnologia portátil parecia já o único caminho a seguir, representa tanto um regresso ao passado como um salto em direcção ao futuro. Depois de tantos fornecedores nos porem a ver TV em rigorosamente todo o lado, o que a Google propõe agora é que voltemos a vê-la em casa. Mas de uma forma diferente, com recurso a uma espécie de megaconsola através da qual se articula a televisão tradicional, a Internet e a própria leitura de blu-ray.
Os primeiros sistemas, com a chancela da Sony, chegam ao mercado americano no Outono. E o mais provável é que, enfim, representem o tal salto tecnológico que todos esperávamos, depois dos pulinhos dos últimos cinco ou seis anos.
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