30 de março de 2010

Para lá das 24


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Estreou na passada sexta-feira o programa pelo qual muitos portugueses aguardavam: Depois da Vida. Confesso que também eu estava colado ao ecrã À espera que começasse. Tinha, inclusivamente expectativas altas no que toca à sua concepção.

Sinceramente, estava à espera de mais, muito mais. Inicialmente, tudo me pareceu um pouco ficcionado. Cheguei a ter a impressão de que a médium tinha recebido informações prévias das pessoas de que estava a falar. Não me pareceu real. Todavia, achei interessante o facto de ter interagido com o público. Para mim, essa foi a melhor parte do programa, uma vez que incluiu muito mais lágrimas, gritos, emoção.

A avaliar pelos excelentes resultados que alcançou, quase de certeza que o número de emissões será alargado. Caso esta situação se torne realidade, espero que a nível de luz e som se verifiquem alterações. Achei Depois da Vida com muita luminosidade. Num programa em que se fala com o oculto, com o outro mundo, era preferível um estúdio mais escuro, mais místico. Essencial, na minha opinião, era também a existência de um som de fundo, o bater de um coração, por exemplo.

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