Boa noite. O primeiro Frente a Frente de 2010, ocorre entre autores de novelas.
Rui Vilhena e Antónia Barreira estão em duelo.
Rui Vilhena e Antónia Barreira estão em duelo.
António Barreira é um dos autores de Telenovelas da "nova geração". Do seu curriculum ainda fazem parte poucas produções, no entanto qualquer uma delas se tornou em grandes êxitos.
Começou como guionista da quarta série de "Morangos com Açúcar". Seguiu-se a sua primeira grande telenovela, "Fascínos". Com um elenco de luxo, uma realização fantástica e paisagens idílicas, António Barreira passou a ser mais conhecido. Criou um enredo com histórias de amor apaixonantes. Foi com esta produção que começámos a perceber as grandes características da sua escrita.
O trabalho seguinte foi "Flor do Mar". Apesar de ter sido em colaboração com Maria João Mira e Diogo Horta, é evidente que tudo o que foi feito tinha uma "mãozinha" sua.
Actualmente escreve "Meu Amor", uma história extremamente bem feita, com um elenco de fazer inveja, inovadora, diferente de tudo o que estávamos habituados a ver. A meu ver, esta telenovela revela as grandes características da sua escrita que são o facto de ser inovadora, criativa, diferente, apelativa, contemporânea, com especial atenção aos pormenores, adequada à realidade.
Começou como guionista da quarta série de "Morangos com Açúcar". Seguiu-se a sua primeira grande telenovela, "Fascínos". Com um elenco de luxo, uma realização fantástica e paisagens idílicas, António Barreira passou a ser mais conhecido. Criou um enredo com histórias de amor apaixonantes. Foi com esta produção que começámos a perceber as grandes características da sua escrita.
O trabalho seguinte foi "Flor do Mar". Apesar de ter sido em colaboração com Maria João Mira e Diogo Horta, é evidente que tudo o que foi feito tinha uma "mãozinha" sua.
Actualmente escreve "Meu Amor", uma história extremamente bem feita, com um elenco de fazer inveja, inovadora, diferente de tudo o que estávamos habituados a ver. A meu ver, esta telenovela revela as grandes características da sua escrita que são o facto de ser inovadora, criativa, diferente, apelativa, contemporânea, com especial atenção aos pormenores, adequada à realidade.
Tudo isto faz prever um grande futuro para este autor, que a julgar pelas audiências da sua última história se avizinha muito risonho. António Barreira pode não ter conseguido implementar o famoso "Quem matou...", mas tem a honra de os três principais papéis da sua recente produção serem interpretados por três grandes nomes da ficção nacional: Alexandra Lencastre, Margarida Marinho e Rita Pereira. Não duvido de que este argumentista continuará a fascinar os portugueses...
Cabe-me a mim falar de Rui Vilhena, autor de uma das novelas com maior sucesso em Portugal. "Ninguém Como Tu". Foi o único trabalho seu que acompanhei, e foi das poucas novelas portuguesas que prendeu a minha atenção do inicio ao fim.
A pergunta "Quem matou o António?", fez parte da vida da maior parte dos espectadores da TVI durante muito tempo. Rui Vilhena soube criar suspense, mistério, acção numa novela, como ninguém o tinha feito até então.
O ano de 2005, em termos de ficção, foi sem dúvida marcado por "Ninguém como Tu", por Luíza Albuquerque (Alexandra Lencastre), pelo seu vestuário (muitas cartas chegaram à TVI com o intuito de se saber que loja vestia a actriz). Mas a novela distinguiu-se ainda pela interpretação do frio António Paiva Calado (Nuno Homem de Melo), pela relação entre João (Frederico Barata) e Henrique (Guilherme Barroso), pelas irmãs Dulce (Manuela Couto) e Júlia (Dalila do Carmo), e pelo "renascimento" de Milú (Rosa Lobato Faria) quando Luíza morreu.
Estes forem alguns dos ingredientes chave que levaram esta novela ao sucesso. Só para se ter noção, o último episódio de "Ninguém Como Tu" atingiu os 25,9% de audiência média e 67,2% de share.
Rui Vilhena soube captar a atenção dos espectadores, e na minha opinião, esta novela será uma das que não cairão no esquecimento dos espectadores da TVI, não só pela sua qualidade, como também pela maravilhosa interpretação de Alexandra Lencaste.
A verdade é que foi este autor que criou o conceito de "assassínio" na ficção portuguesa, para provocar suspense ao longo da trama. O "Quem matou quem?" pertence a Rui Vilhena. E só por isso, está de parabéns!
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