Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
Esta noite não há Frente a Frente. O espaço de opinião das segundas-feiras volta em 2010. Assim, resta apenas divulgar o resultado do duelo entre Manuel Moura dos Santos e Luís Jardim. Aqui ficam os resultados:
Luís Jardim, por Tiago Henriques - 51%
Manuel Moura dos Santos, por Diogo Santos - 49%
A rubrica que o vai substituir, e que o vai acompanhar durante as próximas noites, é "O Protagonista do Ano". Às 21:00, saiba qual a personalidade que se destacou nos diferentes meses do ano.
Colem-lhe os rótulos que quiserem
Cláudio Ramos não descansou enquanto não chegou à televisão. Ele já o assumiu por diversas vezes. Lá, no Alentejo onde cresceu, achava que Vila Boim era pequena para si. Interessa-me pouco agora perceber como se mexeu para aqui chegar. Mas chegou. E ainda bem que chegou.
Eu sei que Cláudio Ramos tem uma série de anticorpos na televisão e na vida mediática portuguesa. Pelas coisas que diz e, sobretudo, como as diz. Pelos maneirismos e a teatralidade com que sempre se expressa. A sua língua venenosa, que há anos lhe coloca o pão na mesa, é, ao mesmo tempo, a sua maior aliada e a maior adversária.
Mas quando se conhece o homem para lá da figura, aprende-se a gostar dele. E, sobretudo, a perceber como está ali um profissional versátil, que não vira a cara à luta, não falha, não se esquece, não se desculpa numa dor de cabeça para falhar um compromisso.
Vi na sexta, quase por acaso, um Cara Nova, a rubrica que Cláudio Ramos apresenta no magazine de Fátima Lopes Vida Nova (segunda a sexta, na SIC), em que dá a volta ao visual de um candidato (cabelos, maquilhagem, roupa, estilo). No caso, o resultado era francamente bom. Mas o que vi ali foi a desenvoltura de um profissional que respira comunicação por todos os poros.
E eu, que conheci Cláudio quando assumi a direcção do 24horas (do mesmo grupo do DN), devo dizer-vos: Cláudio Ramos pode ter os rótulos que lhe quiserem colar, mas é um profissional como poucos. E dizer isto não é amizade. É um acto de justiça.
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