4 de setembro de 2009

Revista de Imprensa


Bom dia. Inicio este Revista de Imprensa especial. Para além de hoje, amanhã, segunda, terça, quarta e quinta, esta rubrica vai estar presente no Televisão-Opinião.


Completamente surpreendida.

Determinada e convencida de que o Jornal Nacional de 6ª feira iria voltar à antena, foi esta a atitude que Manuela Moura Guedes demonstrou na entrevista que deu à Notícias TV antes do seu noticiário ser suspenso.
Sabendo que muitos não queriam o seu regresso, revelou que "toda a gente partiu do princípio de que eu estaria fora do ar".
A jornalista não temeu que dentro da TVI não quisessem que continuasse com o seu trabalho: "Na TVI? Só se fosse alguém muito estúpido. Como você sabe, o meu jornal faz grandes audiências, esta televisão é uma televisão comercial que vive de audiências e daquilo que elas geram, portanto..".
Manuela Moura Guedes tem a noção que incomoda muita gente, e confessou que ficou triste aquando das acusações do primeiro-ministro na Grande Entrevista, sem a administração da TVI se manifestar. Mesmo assim concluí que "É muito mau quando uma administração se mete na informação".
À pergunta: "Sente-se querida e desejada pela administração da TVI?", a pivô responde: "É uma coisa que não me preocupa muito. No entanto também não me sinto odiada e não-querida por esta administração".
Manuela Moura Guedes revelou que se "sente um alvo a abater" pelas pessoas que incomoda, nomeadamente o primeiro Ministro. Por outro lado autocaracteriza-se como sendo mais séria que os outro jornalistas, criticando o Sindicato dos Jornalistas, a Entidade Reguladora da Comunicação e opinion makers: "têm uns tachos, estão lá durante décadas e nunca fizeram a ponta de um corno na vida. E acham-se no direito de fazer críticas".
Confessa-se surpreendida que toda a gente critique o facto de dizer "pois", mas que ninguém esteja contra a "brejeirice dos meus coleguinhas, do piscar de olhos às gajas. Ou aqueles sorrisos depois de uma gaja boa aparecer na televisão. Só falta babarem-se".
Da entrevista é ainda possível retirar o facto de ter ficado surpreendida com o trabalho de Judite de Sousa e José Alberto Carvalho, na entrevista a José Sócrates, quando este falou que o Jornal Nacional de 6ª feira era "travestido": "Um ria-se, o outro quase se ria. A Judite ainda se controlou. O outro riu-se mesmo, como se fosse giro um primeiro-ministro atacar um jornal da concorrência. Achei miserável".

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