Boa noite. Hoje, em fecho, trazemos-lhe mais uma crónica de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
A hora é de trabalho
Oficiosamente, eles já lá andam há algumas semanas. Mas, oficialmente, José Alberto Carvalho e Nuno Santos iniciam hoje as suas funções como directores de Informação da TVI e da RTP, respectivamente. Em breve, os novos responsáveis anunciarão as primeiras apostas, sobretudo numa altura informativamente exigente como esta que vivemos, com eleições legislativas antecipadas, com a iminência da entrada em cena do FMI, com a crise financeira e social que grassa por aí.
Independemente das opções editoriais que venham a ser tomadas, dos novos programas que serão lançados, TVI e RTP vão mexer. Vão mexer muito. É essa a vantagem da entrada em funções de um novo timoneiro: novos métodos de trabalho, novas formas de abordagem, uma nova genica e uma vontade férrea de mostrar trabalho.
Antecipando-se a essas mudanças, a SIC chamou ontem os jornalistas para lhes explicar como vai ser a cobertura informativa dos próximos meses no canal de Balsemão. Quem anda nisto sabe que não aconteceu por acaso a convocatória do encontro informal com a imprensa para a véspera da entrada em funções das novas cúpulas da concorrência. A SIC sabe que tem de se mexer. Tem na SIC Notícias uma máquina bem oleada, é certo. Tem uma redacção séria e competente, com alguns dos melhores jornalistas de televisão que trabalham em Portugal, mas tem também os métodos de sempre e as caras de sempre à sua frente. Por muito que se invente e que se reinvente todos os dias, Alcides Vieira manda na informação da SIC desde o arranque da estação, em Outubro de 1992 (então sob a alçada de Emídio Rangel). E é por isso que a SIC sabe que tem de partir à frente. A hora é mais de transpiração do que inspiração. Trabalho, trabalho, trabalho...
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