17 de novembro de 2010

Falar Televisão



A minha OT


Foi no passado sábado que começaram “oficialmente” as expulsões de Operação Triunfo. Sim, porque na gala de dia 5 não se pode ver, verdadeiramente a essência deste momento, que ao longo de três temporadas caracterizou a OT.


Embora pouca gente goste desta parte, era quando o concorrente expulso se despedia que eu adorava acompanhar a emissão. Ver o aglomerar de emoções, o sentimentalismo presente e o quanto os concorrentes estavam unidos e se sentiam uma família.

Agora isso já não acontece. Os expulsos já não têm direito ao seu último momento.


Mas há mais tristezas nesta OT. Tenho saudades do “pró palco” de Catarina Furtado. De uma maior inocência dos concorrentes. De um grupo de jurados mais duro. De uma directora da escola mais expansiva como o era Maria João. De ouvir duetos entre os concorrentes. Do estúdio da primeira e segundas temporadas, ou até mesmo da terceira. Da eleição do favorito da semana. Da alegria contagiante de Ana Bola. Da essência da Operação Triunfo.

Essência essa que, todavia, continua lá, ainda que quase que oculta. A escola está lá, a estrutura do estúdio também e agora há ainda mais interacção com os públicos jovens, o que acaba por ser positivo. Todavia, não é a OT que me prendia noites e noites ao ecrã. Não é a OT que me fazia gastar a semanada em CD’s. Esta não é a Operação Triunfo de que eu tanto gostei. Não passa de mais um talent-show, infelizmente.

Um comentário:

André disse...

Eu não sei o que realmente querem..?
Ai ai...!
Chega de criticas, vamos mas é agir..!