Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.
Às 21:00, não perca o Cine-Opinião.
A notícia de que a RTP Açores já não vai avançar com a construção de um novo edifício, avançada pelo próprio director (Pedro Bicudo) à Comissão de Trabalhadores da estação, é apenas mais um sinal do caos que se vive em Ponta Delgada. Chegado dos EUA envolto em aura messiânica, Bicudo prometeu a Lisboa o controlo do "despesismo orçamental" da empresa e aos açorianos a construção de um edifício modelar, o reforço da ligação do canal à sociedade civil e a colocação do sinal do mesmo nos distribuidores de televisão do continente, cabo e IPTV incluídos.
Ao fim de três anos, falhou em tudo: nenhum continental tem a RTP Açores em casa a não ser via parabólica; depauperada de produção e de audiências, a estação deixou de servir a coesão entre as ilhas; ninguém, nem em Lisboa nem nos próprios Açores, faz bem ideia do que se passa com as contas da empresa; e, afinal, já não haverá novo edifício ou qualquer outro reforço de meios, de condições de trabalho ou de expectativas. Entretanto, o chefe dos Serviços de Informação é agora o mesmo homem (João Soares Ferreira) que durante uma década liderou a comunicação do Governo Regional.
Carlos César é a figura principal de quase todos os telejornais, com emissões em que se chegam a apresentar três e quatro peças centradas na actividade do Governo. E, quando Guilherme Costa foi às ilhas discutir o futuro da estação, em Dezembro - levando, entretanto, o nome de António Fragoso como proposta de substituto para Pedro Bicudo -, não ouviu outra coisa dos interlocutores regionais senão que, tirando uma fase inicial de desnorte, as coisas estão agora no bom caminho. Afinal, tudo está bem quando acaba bem.
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Desastre nos Açores
A notícia de que a RTP Açores já não vai avançar com a construção de um novo edifício, avançada pelo próprio director (Pedro Bicudo) à Comissão de Trabalhadores da estação, é apenas mais um sinal do caos que se vive em Ponta Delgada. Chegado dos EUA envolto em aura messiânica, Bicudo prometeu a Lisboa o controlo do "despesismo orçamental" da empresa e aos açorianos a construção de um edifício modelar, o reforço da ligação do canal à sociedade civil e a colocação do sinal do mesmo nos distribuidores de televisão do continente, cabo e IPTV incluídos.
Ao fim de três anos, falhou em tudo: nenhum continental tem a RTP Açores em casa a não ser via parabólica; depauperada de produção e de audiências, a estação deixou de servir a coesão entre as ilhas; ninguém, nem em Lisboa nem nos próprios Açores, faz bem ideia do que se passa com as contas da empresa; e, afinal, já não haverá novo edifício ou qualquer outro reforço de meios, de condições de trabalho ou de expectativas. Entretanto, o chefe dos Serviços de Informação é agora o mesmo homem (João Soares Ferreira) que durante uma década liderou a comunicação do Governo Regional.
Carlos César é a figura principal de quase todos os telejornais, com emissões em que se chegam a apresentar três e quatro peças centradas na actividade do Governo. E, quando Guilherme Costa foi às ilhas discutir o futuro da estação, em Dezembro - levando, entretanto, o nome de António Fragoso como proposta de substituto para Pedro Bicudo -, não ouviu outra coisa dos interlocutores regionais senão que, tirando uma fase inicial de desnorte, as coisas estão agora no bom caminho. Afinal, tudo está bem quando acaba bem.
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