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O programa Não Há Crise, transmitido na SIC, aos fins-de-semana, é simplesmente decadente.
Apesar de, em termos de audiências, não se sair mal, percebe-se à distância que é um formato totalmente desgastado. Como espectador de televisão, não percebo o porquê da estação de Carnaxide continuar a apostar em "enlatados".
Independentemente dos custos serem baixos, quando penso no "Não Há Crise", lembro-me da fase em que o terceiro canal passava as repetições de "Malucos do Riso", e transmitia o "Tá a Gravar", apresentado por Carolina Patrocínio e Pedro Miguel Ramos. Este período, apesar de inicialmente ter sido risonho para a estação, tornou-se numa dor de cabeça, quando, após algumas semanas de exibição, os programas começaram a perder espectadores.
Sabemos agora que a SIC vai voltar a apostar em "Não Há Crise", tornando-o não só totalmente português, como também, apostando numa companheira (Sofia Cerveira) para Nuno Graciano, na apresentação.
Vai ser mais um "refresh" para o programa, apesar de na realidade continuar tudo na mesma.
Apesar de pôr a rir os portugueses, o meu gesto, quando, ao sábado, sintonizo na SIC, por volta das 23:00, é simplesmente mudar para a concorrência, ou então viajar para o universo cabo.
Inovação precisa-se?
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