Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma noticia retirada do Diário de Notícias. Nela podemos verificar que já na época de Moniz existiam tentativas para a suspensão do Jornal Nacional de 6ª feira.
De referir que às 21:00, estará em linha a segunda edição do "Protagonista". Não perca!
Bernardo Bairrão, administrador da Media Capital, assumiu a responsabilidade da decisão que ditou a suspensão do Jornal Nacional Sexta-Feira apresentado por Manuela Moura Guedes. Em carta enviada à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), ontem parcialmente revelada pelo Expresso, Bairrão justifica o timing, na ante-véspera do regresso à antena, "para evitar qualquer acusação de tentativa de condicionamento", avançando ainda que a administração pedira já o fim do noticiário há alguns meses, mas José Eduardo Moniz, então director-geral, opôs-se. O DN apurou que Bernardo Bairrão defende a legitimidade da sua decisão precisamente porque, na altura, a 2 de Setembro, desempenhava as funções de director-geral interino.
O documento foi revelado na semana em que, pela primeira vez, o Conselho Regulador da ERC abordou o processo da suspensão do Jornal Nacional, numa reunião marcada pelo abandono de Luís Gonçalves da Silva, por se sentir insultado pelo presidente Azeredo Lopes, segundo escreveu ontem, num outro artigo, o Expresso.
Ao DN, Azeredo Lopes negou qualquer insulto e criticou este segundo artigo do semanário, "não assinado e que não cumpre os princípios éticos do jornalismo, nomeadamente o contraditório", assegurando não ter sido contactado nem qualquer outro membro do conselho, para confirmação da notícia. "Precisamente num dia em que o director assina um editorial a defender as boas práticas jornalísticas", destaca. Estrela Serrano, conselheira da ERC, confirmou ao DN não ter havido qualquer insulto, explicando que "houve apenas divergência de opinião sobre a abrangência da investigação: se deveria avaliar apenas a legitimidade da ordem de suspensão, ou também investigar a existência de ingerência do poder político e económico na decisão". Ao DN, Gonçalves da Silva confirmou a divergência de opinião, mas escusou-se a fazer mais comentários.
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