Passaram 15 anos e Catarina Furtado continua a ser a melhor. De 1994, data do primeiro Chuva de Estrelas, até hoje, a apresentadora da RTP cresceu, tornou-se mais madura, mais versátil, fez-se mãe, mas não perdeu o encanto dos 20 anos nem o sorriso que apaixonou os portugueses. No seu registo, programas musicais para toda a família, ela continua a não ter par. O que não deixa de ser muito revelador: em 15 anos, a televisão portuguesa produziu Bárbara Guimarães (igualmente deslumbrante, mas muito presa ao teleponto), Sílvia Alberto (precisa de um grande formato para voltar a mostrar o que já foi, mas por favor não a prendam ao espartilho do cabelo apanhado, do vestido clássico, qual senhora em trajo de gala...) e pouco mais. Não, não me estou a esquecer de Júlia Pinheiro. Ela é um globetrotter da TV, faz bem qualquer formato, mas não é exactamente uma Catarina Furtado. Nem pode ser. O seu registo, como ainda se viu em Uma Canção para Ti, é outro.
Temos então Catarina. O seu Dá-me Música, aos sábados, no canal 1, é um belo programa: tem ritmo, tem música, tem gente conhecida dos portugueses, tem cor e energia, tem gargalhadas, tem empatia. É verdade que tem apenas 600 mil espectadores por semana, mas isso é porque é transmitido na televisão pública. Experimentem colocá-lo na SIC ou na TVI. Chegaria ao milhão de pessoas em Carnaxide e ao milhão e meio em Queluz de Baixo.
Quanto às Carolinas Patrocínios, às Dianas Chaves da vida, tem lá todo o potencial, fazem um óptimo boneco televisivo, mas estão a dar ainda os primeiros passos. Pode ser que lá cheguem, bem trabalhadas....
De referir ainda o destaque que a RTP1 e a TVI deram ao funeral de Raul Solnado. Ambas as estações transmitiram em directo o decorrer do mesmo a partir das 18 horas.
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