Sobriedade
Confesso que não consegui seguir ao vivo à pioneira Gala de Natal da SIC, emitida na noite da passada quarta-feira. Mas, e num claro e frequente sinal de nova forma de consumir TV, foi via You Tube que fiquei a par dos principais momentos da noite. E de uma maneira geral, gostei daquele espectáculo.
Acima de tudo, foi de notar uma eficaz diferença entre esta gala e as já habituais e Galas de Natal da concorrente TVI. Como as comparações são inevitáveis entre os dois canais de privados, é de realçar a extrema sobriedade da Gala de Natal Arredonda, em comparação com as galas de Queluz de Baixo. Na noite da última quarta-feira também houve a participação de várias caras da estação na festa, mas essa mesma participação não foi tão folclórica como as participações dos profissionais da TVI.
E o mesmo aconteceu no que toca às escolhas musicais. Na SIC não foram convidados os cantores mais populares, conhecidos e acarinhados pelo público, como o Toy, por exemplo, mas sim outras caras da música nacional que trouxeram outra espécie de elevação à gala.
Não sei se esta escolha por parte da SIC foi a mais correcta. Aliás, os números audiométricos entre a Gala de Natal de Carnaxide e a de Queluz são extremamente díspares, com vantagem para a TVI. Mas é bom realçar positivamente este desmarcar por parte da SIC, numa Gala que tinha tudo para ser uma cópia exacta da concorrência.
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