1 de abril de 2010

Para lá das 24

Boa noite. São 00:05. Seja por isso bem-vindo a mais um Para lá das 24.

Miguel Sousa Tavares estreou Sinais de Fogo há menos de dois meses. Foram para o ar seis emissões, e aqui ficam as minhas conclusões:

- Abomino completamente a primeira parte do programa. Apesar de Miguel Sousa Tavares estar em Sinais de Fogo pelo bom jornalista que é, não gosto do facto de ele se desdobrar em dois papeis: apresentador e comentador. No minímo exigia-se que se encontrasse uma solução para isto não acontecer. Parece que Miguel Sousa Tavares não está a comentar, mas sim a apresentar temas de uma maneira mais folgada.

- A segunda parte do programa é a que se aproveita. Apesar de o facto de parte desta minha avaliação provir da existência de um convidado em estúdio, penso que se estabelecem conversas interessantes no programa. Esta semana, Nicolau Breyner foi o convidado, e achei bastante pertinente Miguel Sousa Tavares ter perguntado ao actor da experiência de este ter integrado Morangos com Açúcar. A resposta foi curiosa, uma vez que para além do também produtor de cinema ter demonstrado satisfação ao ter feito parte da série da TVI, confessou que apesar de nem todos terem talento, saem de lá pessoas que têm um brilho muito grande na representação.


- Miguel Sousa Tavares é um bom profissional. Faz comentários pertinentes, perguntas inteligentes e tem um programa que pode tornar-se numa marca da informação da SIC. No entanto, e tal como já referi, colocá-lo a comentar e a apresentar os temas não é uma boa solução. Nota-se desconforto na cara de Miguel Sousa Tavares, e até alguns erros. Não terá a SIC esticado demasiado a perna? Isto porque os resultados do programa não têm sido nada especiais. Na minha opinão, e no papel da SIC, colocaria Miguel Sousa Tavares, Marcelo Rebelo de Sousa e outra personalidade num pequeno debate televisivo. Talvez as coisas resultassem melhor.

Um comentário:

Miguel disse...

Eu gosto muito de ouvir os seus comentários e da sua apresentação. É algo que se junta numm só formato. É inedito em Portugal.

Embora, metade das vezes, discorde dele.