Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
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O risco da mudança
Adirecção de programas da SIC esteve bem em tirar Notícias em 2.ª Mão do horário nobre. O programa de humor (assim anunciado, pelo menos...), de Eduardo Madeira e Marco Horácio, nas 11 emissões que já foram para o ar baixou a média da estação às 21.30 para os 21% de quota de mercado, resultado fraco para um canal com as aspirações da SIC, e que comprometia um pequeno sinal de recuperação que tinha conseguido na batalha sempre difícil com a ficção da TVI.
Ninguém sabe se à meia- -noite, Notícias em 2.ª Mão vai ser mais competitivo. Perderá espectadores, evidentemente, porque o público disponível a essa hora é muito menos do que à hora de jantar. Mas pode ganhar relevância. Acresce que Sentimentos é, para já, a mais débil das novelas da TVI, com resultados mais modestos.
Ninguém sabe se à meia- -noite, Notícias em 2.ª Mão vai ser mais competitivo. Perderá espectadores, evidentemente, porque o público disponível a essa hora é muito menos do que à hora de jantar. Mas pode ganhar relevância. Acresce que Sentimentos é, para já, a mais débil das novelas da TVI, com resultados mais modestos.
Isto da televisão, porém, é um bocadinho como os melões: só depois de abertos se percebe se fizemos bem comprá-los ou se foi um disparate. Viver a Vida, a novela que a SIC tem às 23.15, leva no acumulado do ano uma média de 27% e são vários os dias em que ganha à história de Tozé Martinho na TVI. Ninguém nos garante, contudo, que mexendo no horário de um programa que está a correr bem, não será pior a emenda que o soneto. O pior que podia acontecer a Luís Marques e Nuno Santos seria que Horácio e Madeira ajudassem Sentimentos a explodir. E que, por tabela, antecipar a novela brasileira para as 22.30 ou 22.40, em competição directa com um produto forte como é Meu Amor, se revelasse negativo. É um risco, mas a SIC não tem muitas alternativas...
Um comentário:
Algo me diz que a SIC vai-se arrepender desta medida.
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