Boa noite! Seja bem-vindo ao Para lá das 24 de hoje. Eu sou a Vanessa Dias e estreio-me neste momento no blog.
SIC. 19h45. Jogo de futebol entre estrelas com fins solidários, cuja receita reverte para ajudar o tão badalado e fragilizado Haiti. 51 312 espectadores no estádio da Luz.
Nada a apontar, iniciativa de louvar até, no entanto, surgir uma questão: perante tão nobre acção, como será possível a SIC lucrar através da mesma, não só em share como na publicidade que encheu o intervalo do jogo? 16,2% de audiência média e 39,1% de share foi o resultado atingido, tornando-se, assim, o jogo de futebol que melhor audiência teve desde o inicio do ano.
É que por mais humanitária que seja a causa, torna-se impossível não condenar esta vertente que lhe está intrínseca.
É que por mais humanitária que seja a causa, torna-se impossível não condenar esta vertente que lhe está intrínseca.
Não querendo descredibilizar a importância da mobilização causada pelo jogo e do elevado montante conseguido para ajudar os haitianos, não posso deixar de olhar a iniciativa como um todo e pensar que uma das partes falhou. Porque não reverter a receita de publicidade também para o mesmo fim? Afinal, a união faz a força e neste caso, essa é mais que precisa em Port-au-Prince.
Vanessa Vieira Dias
3 comentários:
Concordo contigo, Vanessa. Também tinha pensado que a SIC deveria reverter a receita de publicidade para a causa, mas não nos podemos esquecer de que a estação também pagou uma quantia à organização do jogo para o poder transmitir e tudo isso custa bastante dinheiro, certo?
Bem-vinda à equipa ;)
Bem visto Tiago.
Mas não te esqueças, que fazendo a SIC Esperança parte da SIC, então isso deveria ser um custo "benigno".
Concordo plenamente com a tua opinião, Vanessa. A verdade é que, apesar de toda a boa vontade, levanta-se a questão do "quanto" a SIC lucrou com o seu acto de boa fé.
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