23 de novembro de 2009

Fecho


Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
Às 21:00, não perca o Frente a Frente da semana, e às 00:05, o Para lá das 24.
O dilema da televisão comercial

A preferência da televisão por cabo não é só coisa das elites. Em Lisboa e Porto, o cabo lidera no universo total.

A subida do cabo é galopante e irreversível. A tendência deve preocupar os programadores da televisão generalista. Primeiro, porque maior audiência trará irremediavelmente maior investimento publicitário. E, como o bolo é finito, investir mais no cabo significa investir menos na TV generalista. Daí que os operadores principais procurem diversificar a oferta nas plataformas alternativas. A SIC, por exemplo, acaba de ver aprovado pela ERC o lançamento do SIC Kids, uma área em que a programação de Carnaxide historicamente sempre foi forte.

Mas esta subida do cabo, que faz, por exemplo, com que na Grande Lisboa e no Grande Porto os canais de cabo juntos já sejam líderes, à frente de TVI, RTP ou SIC, reflecte ainda outra tendência: cada vez são mais os espectadores que já não se revêem na programação de sinal aberto, assente em talk shows, novelas, concursos e séries.

Não se trata de opções de uma classe bem pensante e das elites, como escrevi na minha última crónica. Não, neste momento, essa tendência é transversal. Em Lisboa e no Porto, todos os espectadores (sejam das classes A/B ou da D) revelam essa transferência. Se os juntarmos todos, já há mais de um lado que do outro. Mas, mesmo nas outras regiões, a subida do cabo oscila entre os quatro e os seis pontos percentuais no espaço de 11 meses.

A televisão generalista não soube mudar a tempo, apesar de todos os avisos. Agora, vai ser obrigada a mudar. O que é sempre muito pior.

2 comentários:

Anônimo disse...

HOJE NAO OUVE REVISTA DE IMPRENSA! ...

DS disse...

É verdade. Amanhã retomamos esteja descansado!