Boa noite. São 20:00 horas e está em linha O Fecho de hoje, que incluí uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
Daqui a uma hora não perca o Frente-a-Frente desta semana que analisará os programas "do social" transmitidos pela RTP e SIC aos domingos, "Só Visto" e "Fama Show", respectivamente.
Vi o 'Gato' na Net... mas a Marktest não
Se há coisa que um telespectador compulsivo mais detesta é chegar a casa para ver um programa e, zás, quando liga a televisão, percebe que já está a acabar. É por isso que sou um dos clientes mais assíduos do sistema de gravação digital da minha operadora de televisão. Ainda ontem revi o Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios com Mário Soares e o episódio de sexta-feira de Viver a Vida. Eu e mais milhares de pessoas.
Mas não só. Basta ir ao Youtube e perceber o número de visionamentos dos Gato. Estão lá todos os episódios, divididos por partes, muitos repetidos e a maior parte deles tem dezenas de milhar de visionamentos. Esta é uma realidade que reflecte os novos consumos de televisão e que escapa à malha da análise de audiências assegurada em Portugal, há dez anos, em sistema monopolista pela Marktest Audimetria.
A actual Marktest é bem melhor do que a que nasceu em 1998 da fusão da AGB e da Ecotel, é certo. Mas não chega. A televisão mudou e a análise de audiências ainda não tanto. As audiências de IPTV (a Meo tem quase meio milhão de subscritores), as audiências fora de casa (a SportTV é a mais prejudicada, porque muita gente se junta em cafés para ver jogos de futebol), as gravações digitais, a própria TDT e até a extensão da televisão para a Internet exigem uma nova forma de medir audiências. E, ao contrário do que muito leigo pensa, a medição de audiências não é um capricho, ou uma "coisa gira para se ver". As audiências são negócio. Que vale milhões de euros.
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