'Ouvi ontem as suas palavras com surpresa e alguma estupefacção. Não pela atitude crítica em relação ao jornalismo da TVI, do qual assumidamente não gosta, mas pelo conteúdo, tom e termos impróprios, do meu ponto de vista, para uma pessoa que tem responsabilidade perante o País. Termos que são incompatíveis com o sentido de Estado que o deve acompanhar em todas as ocasiões e que, manifestamente pôs de lado, quando decidiu atacar a informação que esta Redacção oferece aos telespectadores'.
Na sua intervenção no ‘Jornal Nacional', o director-geral da TVI, adiantou: 'Não vou adoptar esse tom, nem essa maneira de actuar, pois estamos seguros do nosso rigor, dedicação e competência dos nossos jornalistas. É serenamente que aqui deixo claro que não sou cobarde, não me escondo atrás de qualquer moita ou arbusto a montar emboscadas para ir à 'caça ao homem' movido por 'ódio' pessoal, utilizando para o efeito 'um dito telejornal travestido'. Nem eu, nem ninguém nesta casa recorre a tais métodos que, talvez, sejam frequentes em políticas, mas são inadmissíveis em jornalismo.'
Na opinião de José Eduardo Moniz, as afirmações de José Sócrates causaram um ' enorme desconforto para o jornalismo de investigação', que os jornalistas da TVI têm desenvolvido a propósito do caso Freeport. E sublinhou: "Ontem, o primeiro ministro dispôs de uma excelente oportunidade para esclarecer o País do sobre o seu alegado envolvimento no caso, mas não conseguiu, não pôde, não soube ou não quis fazê-lo. É lá com ele. Preferiu antes atacar a TVI. O modo como o fez, ofendeu profissionais desta empresa e ofendeu-me a mim em particular, último responsável pela informação que aqui se propduz, quer na minha honra quer na minha dignididade."
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