2 de dezembro de 2009

Só Séries


De facto, muitos são os flops da TV americana: Trauma (NBC), Heroes desde a T3 (NBC), Fear Itself (NBC), Ugly Betty (ABC), Harper's Island (CBS), Without a Trace (CBS), Three Rivers (CBS), Dollhouse (FOX), Terminator: The Sarah Connor Chronicles (FOX), The Beautiful Life (CW), Melrose Place 2009 (CW) e muitos mais.

Muito embora possuam temáticas diferentes entre si, cada série que é transmitida em Horário Nobre arrecada um determinado número de espectadores, no 1º episódio, rebentando, por vezes, a escala como aconteceu com a estreia da T6 de House (FOX) ou a T6 de Grey's Anatomy (ABC). No segundo episódio, desce sempre, ou porque as pessoas não se identificaram nem com a história nem com os protagonistas ou porque, simplesmente, dá outra coisa na TV que gostariam de ver. Estamos, então, a repetir histórias aquando da sua criação? Estamos, então, a torná-las demasiado ficcionadas? Estamos, e então, a diminuir de qualidade ao longo dos anos? Perdeu-se a arte de fazer séries?

Quando se fala de arte, fala-se de algo que é para ser mostrado em público. Público esse que se pode identificar (ou não) com tal obra. Portanto, a arte varia de pessoa para pessoa, segundo esta cadeia de argumentos.

Falando em arte e aplicando-a às séries, aquelas que possuem uma intriga histórica como The Tudors ou uma intriga que envolva algum factor político como Kings,são séries que envolvem imenso capital devido aos cenários, aos efeitos dos episódios e envolve imensa pesquisa histórica. Falando de The Tudors, no passado Verão, tive oportunidade de ler um tweet, o qual afirmava que The Tudors não seguia a história real inglesa e que não era uma boa série por isso mesmo.

A série é uma obra fantástica independentemente de seguir a linha. O fundamental é possuir factos reais que dêem veracidade à história que nela é contada. O criador, Michael Hirst, faz com a shoistória de The Tudors, aquilo que ele quiser, de forma a torná-la numa obra de ficção.

A arte espelha um ponto de vista. Cabe ao artista, seleccionar o essencial, para depois, racionalmente, criar, imaginar, maravilhar.

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