4 de janeiro de 2010

Frente a Frente


Boa noite. O primeiro Frente a Frente de 2010, ocorre entre autores de novelas.
Rui Vilhena e Antónia Barreira estão em duelo.

António Barreira é um dos autores de Telenovelas da "nova geração". Do seu curriculum ainda fazem parte poucas produções, no entanto qualquer uma delas se tornou em grandes êxitos.

Começou como guionista da quarta série de "Morangos com Açúcar". Seguiu-se a sua primeira grande telenovela, "Fascínos". Com um elenco de luxo, uma realização fantástica e paisagens idílicas, António Barreira passou a ser mais conhecido.
Criou um enredo com histórias de amor apaixonantes. Foi com esta produção que começámos a perceber as grandes características da sua escrita.

O trabalho seguinte foi "Flor do Mar". Apesar de ter sido em colaboração com Maria João Mira e Diogo Horta, é evidente que tudo o que foi feito tinha uma "mãozinha" sua.

Actualmente escreve "Meu Amor", uma história extremamente bem feita, com um elenco de fazer inveja,
inovadora, diferente de tudo o que estávamos habituados a ver. A meu ver, esta telenovela revela as grandes características da sua escrita que são o facto de ser inovadora, criativa, diferente, apelativa, contemporânea, com especial atenção aos pormenores, adequada à realidade.

Tudo isto faz prever um grande futuro para este autor, que a julgar pelas audiências da sua última história se avizinha muito risonho. António Barreira pode não ter conseguido implementar o famoso "Quem matou...", mas tem a honra de os três principais papéis da sua recente produção serem interpretados por três grandes nomes da ficção nacional: Alexandra Lencastre, Margarida Marinho e Rita Pereira. Não duvido de que este argumentista continuará a fascinar os portugueses...
Cabe-me a mim falar de Rui Vilhena, autor de uma das novelas com maior sucesso em Portugal. "Ninguém Como Tu". Foi o único trabalho seu que acompanhei, e foi das poucas novelas portuguesas que prendeu a minha atenção do inicio ao fim.

A pergunta "Quem matou o António?", fez parte da vida da maior parte dos espectadores da TVI durante muito tempo. Rui Vilhena soube criar suspense, mistério, acção numa novela, como ninguém o tinha feito até então.




O ano de 2005, em termos de ficção, foi sem dúvida marcado por "Ninguém como Tu", por Luíza Albuquerque (Alexandra Lencastre), pelo seu vestuário (muitas cartas chegaram à TVI com o intuito de se saber que loja vestia a actriz). Mas a novela distinguiu-se ainda pela interpretação do frio António Paiva Calado (Nuno Homem de Melo), pela relação entre João (Frederico Barata) e Henrique (Guilherme Barroso), pelas irmãs Dulce (Manuela Couto) e Júlia (Dalila do Carmo), e pelo "renascimento" de Milú (Rosa Lobato Faria) quando Luíza morreu.
Estes forem alguns dos ingredientes chave que levaram esta novela ao sucesso. Só para se ter noção, o último episódio de "Ninguém Como Tu" atingiu os 25,9% de audiência média e 67,2% de share.

Rui Vilhena soube captar a atenção dos espectadores, e na minha opinião, esta novela será uma das que não cairão no esquecimento dos espectadores da TVI, não só pela sua qualidade, como também pela maravilhosa interpretação de Alexandra Lencaste.


A verdade é que foi este autor que criou o conceito de "assassínio" na ficção portuguesa, para provocar suspense ao longo da trama. O "Quem matou quem?" pertence a Rui Vilhena. E só por isso, está de parabéns!

Fecho

Boa noite. São 20:00, e está em linha o Fecho de hoje, que lhe trás uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.

Às 21:00 não perca o primeira Frente a Frente de 2009.

Não vale a pena disfarçar: a integração de Laurence Fishburne no elenco de CSI: Crime Sob Investigação, em 2008, foi sobretudo a procura de um derradeiro fôlego para a série. Responsável por vários dos projectos televisivos mais bem-sucedidos da última década, o produtor Jerry Bruckheimer sabia que CSI não tinha uma estrela com a pinta de Gary Sinise ou o carisma de David Caruso, como tinham respectivamente CSI: Nova Iorque e CSI: Miami. Mas também sabia que ela conservava o romantismo de fundadora do franchise - e decidira só intervir quando se tratasse de permitir-lhe uma última milha de vida.

Pois essa milha vai-se esgotando agora. Embora acabe de ser anunciada a gravação de uma décima temporada, a emitir no próximo ano, CSI: Crime Sob Investigação tem vindo a cair nos gráficos de audiências - e aquilo que começa a ficar claro, por esta altura, é que essa temporada será a última. De resto, percebe-se porquê. Baseadas nos mesmos pressupostos, no mesmo modus operandi e nos mesmos artifícios de realização, CSI e as suas spin-offs já se confundem umas com as outras - e começam a confundir-se também, todas juntas, com uma data de outros seriados que nelas se inspiraram.

Embora continuemos a celebrar a explosão de que a ficção televisiva foi alvo na última década, incluindo narrativas, meios de produção e estrelas envolvidas, a verdade é que a vitalidade desse universo começa a desvanecer-se. Depois de Os Sopranos, CSI, 24, Dr. House e Perdidos, tornou-se imperativo encontrar uma nova direcção no sentido da qual rasgar. Dexter já foi um passo pequeno, Flashforward é um ainda menor - e, entretanto, o aborrecimento vai-se instalando.

Audimetria - 03/01/2010

O dia de ontem foi ganho pela TVI. A estação de Queluz de Baixo fechou domingo com 29,1% de share. A SIC ficou a um ponto, e a RTP1 a mais de sete.

No horário das 19:00, a estreia do filme "Die Harde 4.0", correu muito bem à TVI. Com 11,4% de rating e 34,5%, o canal liderou confortavelmente sobre a concorrência. Em segundo lugar ficou a RTP1, com a repetição do especial de "Jogo Duplo". O concurso apresentado por José Carlos Malato chegou aos 7,8% de audiência média e 22% de share. O filme exibido pela SIC teve um mal resultado. 21,6% foi o share que "Com a Casa às Costas" obteve.

No que toca a noticiários, o "Jornal Nacional" aproveitou a herança do filme que o antecedeu e posicionou-se no quinto lugar do top dos 5 programas mais vistos do dia. O "Telejornal" chegou aos 11% de rating e 26,9% de share. De referir por fim a prestação do "Jornal da Noite". O espaço informativo da SIC, que ontem foi transmitido a partir das 19:30, ficou-se pelos 21 pontos.

No horário nobre, o programa mais visto do dia foi a novela "Meu Amor", que ficou empatada com "Deixa que te Leve. Ambas as novelas obtiveram uma audiência média de 16%.
O jogo transmitido pela SIC esteve bem. 15,2% de rating e 35,5% de share foi o resultado obtido pela partida.
Quanto a "Ídolos", posicionou-se na quarta posição do top5, e conseguiu subir em relação à semana passada. Destaque para os 40% de share que alcançou.
O filme transmitido pela RTP1 a partir das 21:00, "Happy Feet", ficou-se pelos 18 pontos.
Quanto a "Call Girl", na TVI, conseguiu um share razoável. Exibido a partir das 23:00, o filme conseguiu 27,1% de share.

Revista de Imprensa 04/01/10

Bom dia! São 10 horas e está na hora da primeira Revista de Imprensa de 2010.

"Uma Canção Para Ti" de regresso em 2010?
"Vai voltar.", foi o que disse Júlia Pinheiro ao 24 Horas sobre o programa que terminou no primeiro dia de 2010, apesar de ter afirmado recentemente à imprensa que o mesmo precisava de "férias". Ao que parece o "Uma Canção Para Ti" será a aposta para o reveillon deste ano. "Este programa é uma jóia e como qualquer jóia não pode ser usado com uma intensidade tão grande como foi em 2009. Uma Canção Para Ti é por excelência um programa de festa e para a família, que tem a ver com o espírito desta época do ano", explicou a responsável por novos formatos do canal de Queluz de Baixo.

João Catarré gostava de voltar a falar de viagens
Findas as gravações de "Deixa Que Te Leve", João Catarré encontra-se agora a gozar um período de férias. No entanto, o actor não deixa de pensar em projectos futuros. "A seguir quero fazer cinema", revelou à Notícias TV. O "Pedro" da telenovela líder de horário nobre afirmou ainda que "gostava de voltar a apresentar um programa relacionado com viagens no estrangeiro, para dar a conhecer os hábitos alimentares, a arte e a música do país em casa." Será que este seu desejo se concretiza?


CITAÇÃO DO DIA

"Nunca imaginei que o concurso tivesse tanto impacto"

As palavras de hoje pertencem a Laurent Filipe








Fala-se de:
Manuel Luís Goucha

O apresentador prepara-se para por o programa "5 Para a Meia Noite" em tribunal. Em causa está a brincadeira que Filomena Cautela fez na passada segunda-feira, em que a resposta certa à pergunta "Quem é a melhor apresentadora de 2009?" era precisamente Manuel Luís Goucha. Uma brincadeira que não agradou ao visado. "São graçolas labregas e gratuitas", disse ao 24 Horas

Fontes: 24 Horas, Notícias TV

Diário de Um Ídolo


Acabou de chegar ao fim a gala de "Ídolos" deste domingo. Está, portanto, na hora de Diário de um Ídolo chegar até si.

O menos votado foi Salvador Sobral, que não teve a "sorte" de ser salvo pelo júri, acabando por abandonar o programa. Na "corda bamba" também esteve Solange Hilário, uma das candidatas favoritas à vitória.

Passo então à análise de cada um dos concorrentes

Salvador Sobral: foi a primeira actuação da noite. Tal como na gala passada escolheu uma balada. Notou-se que estava um pouco nervoso. No cômpute geral esteve bem, no entanto e tal como Manuel Moura dos Santos disse também eu não percebi muito bem o acerto que fez à música. Continua sem aceitar muito bem as críticas do júri, que se notou quando não agradeceu aquilo que Pedro Boucherie lhe disse. Foi, a meu ver, uma das suas melhores prestações nas galas. Saiu, a meu ver, não pela forma como canta, mas pela atitude que vinha a ter perante o programa, que não foi das melhores. Foi uma surpresa, sem sombra de dúvidas.

Carolina Torres: Marcou pela visual "atrevido". Arriscou bastante ao escolher um tema de uma banda pouco conhecida. Cantou muito bem, puxou pelo público e divertiu-o. A sua interpretação também foi bastante boa. Gostei da forma como se defendeu dos comentários do júri.
Filipe Pinto: excelente coordenação com a banda. Cantou muito bem. Saltou, puxou pelo público. Mostrou que a sua voz não "servia" apenas para Rock. A parte final foi fantástica e mostrou o toque "seu" que deu ao tema. Manuel Moura dos Santos disse que se "safava" bem em reportórios diferentes daqueles a que vinha a habituara o público. A pergunta que deixo no ar é, em que é que será que Filipe Pinto não se sairá bem?
Inês Laranjeira: Parecia uma "bonequinha". Gostei da sua prestação. Não concordo a 100% com aquilo que a maioria dos jurados disseram, uma vez que até nem esteve assim tão mal. Não percebo a razão pela qual fazem tantas críticas a esta jovem, assim como também condeno a afirmação de Pedro Boucherie. Penso que a devia ter guardado para si, uma vez que a altura de a proferir fora na passada gala.
Diana Piedade: Muito segura, bonita e concentrada. Excelente a forma como terminou a sua interpretação. A melhor da noite. Concordo com Manuel Moura dos Santos, que afirmou que esta foi uma das suas melhores interpretações no concurso. Prendeu novamente o público e muito bem na forma como conversa com a dupla de apresentadores.
Carlos Costa: Escolheu uma das músicas de que eu mais gosto. A ideia de passar pelo público foi bastante boa, tornando-se naquele que conseguiu criar a melhor reacção do público. Mais uma excelente prestação e uma grande interpretação. Teve a atitude de um verdadeiro Ídolo. Muito bom. Também apreciei o seu visual, que foi simples e ao mesmo tempo assentou muito bem na música. Tal como o que disse sobre Pedro Boucherie, também penso que a atitude de Manuel Moura dos Santos ao dizer que não gostava que este fosse o vencedor do concurso veio na altura errada.
Solange Hilário: foi a última a cantar. Com um visual magnifico, transmitiu mais uma vez a "doçura vocal" de que Laurent Filipe fala. Gostei da sua prestação, apesar de ter tido alguns momentos de desafinação. Cantou Sara Tavares, alguém que, na minha opinião, se parece muito consigo. Não merecia ser uma das menos votadas da noite.

Fazendo uma pequena análise da gala, penso que foi notória alguma queda de qualidade face às anteriores. Talvez pelas escolhas das músicas. Não que os concorrentes tenham cantado mal, mas pelo facto de terem tido prestações muito homogéneas. O momento alto da noite foi sem dúvida a "polémica" que envolveu Manuel Moura dos Santos e o momento menos conseguido da noite foi o comentário de Pedro Boucherie sobre a saída de Catarina Boto na passada semana. A dupla de apresentadores já esteve melhor. Penso que Cláudia Vieira demonstrou alguma quebra face às outras galas, talvez pelo facto de esta semana terem sido duas as galas que apresentou. Já João Manzarra manteve as qualidades que tem vindo a apresentar. Já o júri teve momentos altos e baixos. Roberta Medina esteve regular e Laurent Filipe continua a "dar show" com os seus comentários muito oportunos. Pedro Boucherie Mendes surpreendeu pelo casaco que usou e por alguns comentários que fez. O seu pior momento foi aquele de que falei anteriormente. Manuel Moura dos Santos também não esteve bem no que disse sobre a vitória de Carlos, mas continua a ter bons comentários e úteis para os concorrentes.
É agora tempo de lhe trazer a minha avaliação (1-10) das prestações dos diferentes concorrentes:


Salvador Sobral - 7.5
Carolina Torres - 8
Filipe Pinto - 9.5
Inês Laranjeira - 7.5
Diana Piedade - 10
Carlos Costa - 9.5

Solange Hilário - 8