Foi ontem que a TVI fez 17 anos, e, é hoje, que o Televisão-Opinião decidiu destaca-la.
Desde 2005 que a estação de Queluz de Baixo destronou a SIC para segundo, e terceiro lugares, acabando com os seus estrondosos resultados.
Sem dúvida alguma, que a segunda estação privada em Portugal deu um grande impulso na ficção nacional. A acção da TVI nesse campo tem tido, tem, e terá, um grande sucesso no nosso país.
A estação de Queluz de Baixo, tem sido uma grande centro de emprego na ficção, e sem dúvida que merece um aplauso.
No que toca a talk-shows, nada a apontar. Tem dois dos melhores comunicadores da televisão portuguesa, a conduzi-los. Falo obviamente de Manuel Luís Goucha e Júlia Pinheiro.
Na informação, apesar de no meu ver, estar longe de ser a melhor, no que toca às audiências, tem alcançado bons resultados. A série que antecede o Jornal Nacional, Morangos com Açúcar (uma verdadeira escola para os acto
Ainda relativamente aos aspectos da ficção, todos nós sabemos em alguns dos casos (talvez na maior parte), a TVI consegue ser a melhor. Lançou no ano passado Equador, uma boa série adaptada do livro de Miguel Sousa Tavares, por exemplo. A estação de Queluz de Baixo também ficou conhecida pelo Super Pai, ou Ana e os Sete. Obviamente que há muito mais a destacar, mas penso que, em termos de séries, foram estas os marcos mais importantes para a TVI.
Sem dúvida que a aposta na ficção tem sido boa, assim como nos reality-shows. A estação lançou formatos "bomba". O Big Brother foi um deles, assim como a Quinta das Celebridades, e a 1ª Companhia. Mais recentemente foi para o ar Uma Canção para Ti, um programa com excelentes índices de audiência nas suas duas primeiras edições.
No entanto há um vazio na TVI. E o resto? Onde está o "para além" da ficção? Onde estão os concursos, os programas de humor e as novas caras na apresentação de formatos? É nisto que a estação de Queluz de Baixo deve apostar no futuro. Ou seja, a missão da TVI para os próximos tempos é arriscar.
De resto, está de parabéns!