
“Friends” conta-nos a história de seis amigos, com vidas, histórias e personalidades completamente distintas. Joey (Matt LeBlanc) é um aspirante a actor que procura incessantemente a sua sorte no mundo do cinema e da televisão. Dotado de algumas “falhas” cerebrais, que não poderiam deixar de provocar hilariantes gargalhadas, é um autêntico quebra-corações, desprendido de qualquer noção de relação séria e duradoura. Por seu lado, Chandler (Mathew Perry) é o seu melhor amigo, um inteligente profissional numa área que nem os seus melhores amigos nem a audiência alguma vez chegaram a perceber muito bem. Um completo fracasso entre as mulheres, tem um humor negro e perspicaz. Monica (Courteney Cox) é uma aspirante a chefe de cozinha, uma mulher determinada e lutadora, que adopta por vezes um papel mais maternal. Por seu lado, Ross (David Schwimmer) é o irmão mais velho de Monica, um paleontólogo completamente fascinado pela ciência e pela evolução da espécie. Inteligente e meigo, viveu toda a sua adolescência fascinado pela melhor amiga de Monica, até ao dia em que esta volta a entrar na sua vida e na dos seus amigos, exactamente no primeiro episódio da série. Falamos de Rachel (Jennifer Aniston), uma mulher mimada e infantil, mas ao mesmo tempo extremamente doce e fiel. Por fim, não poderíamos deixar de referir a loucura de Phoebe (Lisa Kudrow) como a sua principal característica. Massagista e aspirante a cantora (sendo que esta segunda não costuma correr da melhor forma), tem atitudes completamente tresloucadas e fora da realidade.
“Friends” foi uma série que, principalmente durante a primeira temporada, foi altamente criticada. Na realidade, embora tivesse conseguido atingir níveis de audiência razoáveis, ninguém esperava muito dela. Dá que pensar certamente numa altura em que as grandes empresas norte-americanas insistem em tirar e retirar séries do ar, sem lhes darem tempo para amadurecerem. “Friends” necessitou desse tempo, e foi-lhe dado – hoje, mais do que uma série é uma verdadeira cultura, que mudou o mundo de uma panóplia de maneiras diferentes.
Vale apenas (re)ver, uma e outra e ainda mais outra vez, porque “Friends” será, para sempre, aquela série especial. Até para a semana!