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Estreou ontem a 82ª edição dos Óscares da Academia, no Kodak Theatre, com surpresas emocionantes na atribuição das estatuetas mais cobiçadas a nível cinemato



Vejamos. Começou como repórter de Quinta das Celebridades e Circo das Celebridades. Até que surgiu o convite da SIC para o lugar de co-apresentadora de Programa da Manhã, ao lado de Pedro Mourinho. Com o insucesso alcançado, o formato matinal chegou ao fim e consequentemente muita gente pensou que a menina dos olhos verdes desapareceria. Mas não. Francisco Penin apostou, e bem, nela e colocou-a como repórter de Família Superstar e de Êxtase. Parece sina, mas também este programa chegou ao fim, com a chegada de Nuno Santos.
Penso que o actual director de programas da SIC será talvez um dos maiores “responsáveis” pelo excelente desempenho de Vanessa Oliveira nos tempos que correm. Afinal foi ele que a “chamou” para Fama-Show, SIC ao Vivo, Chuva de Estrelas Especial e CarlsbergCup Magazine, entre outros. A avaliar pelos resultados é, claramente, uma aposta ganha.
Esta grande senhora é a prova de que é muito mais do que uma cara bonita: é um talento confirmado. Olhos bonitos, sorriso envolvente, corpo perfeito e beleza estridente. Assim é Vanessa Oliveira: alguém que alia um talento nato para comunicar a uma silhueta incrível.
Sou um dos seus muitos fãs. Para mim é uma referência pelo percurso que fez até à data e pela forma como encara a sua profissão. Gostava de a poder ver voar mais alto e se eu “mandasse”, hoje a bonita comunicadora estaria ao lado de João Manzarra na fase de castings de “Achas que Sabes Dançar?” Mas como a própria disse “Não sou muito ambiciosa no sentido de querer tudo ao mesmo tempo, porque acho que as coisas se constroem, e só através da aprendizagem se criam ferramentas para se evoluir no trabalho”.
Resta-me a mim e aos centenas de fãs esperar pelo novo palácio que esta bonita princesa certamente conquistará. Cá estarei, para ver e aplaudir! Eu voto Vanessa Oliveira!
A primeira edição de 16 and Pregnant foi a estreia mais vista nos EUA em 2009, pelo que o sucesso é garantido. Mas não deixa de ser interessante a forma como a MTV articula o negócio com certa responsabilidade social. Num tempo de progressiva diluição de valores e de drástica exponenciação das ansiedades, a maternidade precoce, antes apanágio das classes mais desfavorecidas, é agora transversal. Ora, a MTV, que tantas vezes tem contribuído para o empobrecimento intelectual da juventude, encontra aqui oportunidade de redimir-se um pouco. Faz bem.
Para a minha geração, que já não é adolescente e ainda não tem filhos adolescentes, porém, o programa serve de pouco. Por outro lado, os pais da minha idade também têm as suas idiossincrasias. No outro dia, por exemplo, dei-me conta de que um casal vizinho está há um mês a antecipar as horas das refeições da criança, ao ritmo de dez minutos por semana, para que ela se habitue à próxima mudança da hora. E pergunto-me se não seria também interessante um programa sobre a maternidade em geral, incluindo os casos em que a simples concepção parece trazer sentido a uma vida inteira de desinteresse e fracasso.