Boa noite. Hoje, em fecho, trazemos-lhe mais uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.
E porque é sábado não perca às 21h mais uma edição da Audimetria Semanal!
Pedido de Clemência
Todos os dias, em algum jornal ou revista, o lemos: a SIC não tem dinheiro. A informação, ainda que dissimulada, vem fazendo parte da estratégia de comunicação do canal, que, como é compreensível, se sente na necessidade de justificar a persistente derrota nas audiências para a TVI (o tempo todo) e mesmo para a RTP (ciclicamente). E tem feito parte também, aliás, da avaliação do panorama televisivo actual feita pelo próprio Nuno Santos, para o qual, naturalmente, números destes comportam sempre o risco de serem entendidos como uma derrota pessoal.

O que isto tem de trágico é que, sendo agora talvez menos coerente (porque tem disparado em muitas direcções num claro esforço de encontrar uma linha ao mesmo tempo distintiva e de sucesso), a SIC é, ainda, no geral, um melhor canal de televisão do que a TVI. e que, se a corda continuar a apertar, Nuno Santos não terá outra alternativa senão abrejeirar em definitivo a sua programação. Restar-nos-á então o quê, no que diz respeito a televisão privada de qualidade?


Desde os tempos da pré-história que ela está presente na vida do Homem
Um comentário:
A SIC melhor que a TVI? Em quêe? Nos formatos empacotados e com prazo de validade quase nulo, nos talk-shows "mais do mesmo" ou será do prime time que passa ao lado de toda a gente?
Que não goste da política "novelística" que a TVI prende já há vários anos, aceito e sou totalmente de acordo, mas a SIC não é hoje em dia melhor estação que a TVI. Na TVI respira-se vitória com algo que prende milhões de telespectadores, que na SIC não existe.
Quanto à falta de dinheiro, é usada constantemente como desculpa para justificar os maus resultados da estação. Vejamos o exemplo do "5 para a meia-noite" ou até mesmo na SIC "Alta Definição" e "Aqui não há quem viva" que são mais que prova que nem só de dinheiro se fazem bons formatos.
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